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Mostrando postagens de outubro, 2012

O Brasil Também é Quilombola

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No imaginário nacional, é comum a associação dos quilombos às aulas de História no colégio, a algo restrito ao passado, que teria desaparecido do País com o fim da escravidão. Mas a verdade é que as chamadas comunidades remanescentes de quilombos existem em praticamente todos os Estados brasileiros. Levantamento da Fundação Palmares, do MinC (Ministério da Cultura) mapeou 743 dessas comunidades. De acordo com outras fontes, o número total de comunidades remanescentes de quilombos pode chegar a dois mil. A dificuldade em se obter informações precisas e tornar amplo o conhecimento da população sobre as comunidades remanescentes de quilombos se deve, em grande parte, ao fato de elas terem permanecido isoladas até muito recentemente. Esse isolamento fazia parte de uma estratégia que garantiu a sobrevivência de grupos organizados com tradições e relações territoriais próprias, formando, em suas especificidades, uma identidade étnica e cultural que deve ser respeitada e preservada. 

Artigo de Alexandre Garcia

Língua ou patoá Há 13 anos, temos uma língua constitucionalmente oficial. A nossa Constituição estabelece, a partir de 1988, que "A Língua Portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil". É o artigo 13 da Constituição e o número deve ter trazido má sorte. Desde então, a língua vem sendo deturpada como nunca. Talvez não seja o número, mas a sina de passar a ser maltratada porque virou lei. Agora passou na Câmara e está indo para o senado um projeto do Deputado Aldo Rebelo, do PC do B de São Paulo, que torna obrigatório o uso da língua portuguesa no Brasil. Parece desnecessário, já que está na lei maior. Mas o projeto prevê punições para quem usar língua estrangeira. Quando o projeto foi apresentado, muita gente achou ridícula a intenção do deputado. Alguns chegaram a ironizar o nacionalismo xenófobo do parlamentar, como uma compensação freudiana pelo fim do internacionalismo comunista. Mas, pensando bem, há um exagero no uso de palavras estrangeiras.

A Imprensa Burguesa - A Verdade

Diariamente a imprensa burguesa (TVs, jornais e rádios) despeja uma enxurrada de mentiras sobre a classe operária e o povo e analisa os fatos (desemprego, violência, greves, corrupção, guerras etc.) sempre isoladamente, sem relacioná-los com suas verdadeiras causas. O objetivo da imprensa dos capitalistas não é informar ou muito menos informar a verdade, e sim divulgar o ponto de vista, as idéias e a concepção de mundo das classes dominantes, da burguesia e de seu apodrecido regime econômico, político e social, o capitalismo. No Brasil todas as redes de televisão, os grandes jornais e rádios são propriedades privadas de não mais que dez famílias de grandes capitalistas. Por isso, em seus noticiários, fazem de tudo para traçar um quadro cor-de-rosa da situação e de um futuro promissor para o capitalismo. Esforçam-se, os meios de comunicação da burguesia, para difundir a idéia de que a sociedade nunca será transformada, que sempre houve e sempre haverá os que exploram e os que são explor

Educação formal: a instituição escolar (síntese)

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Educação formal: a instituição escolar No inicio, na antiguidade, a escola era informal era exercida pela família, pelo grupo. Na idade média esses ensinamentos eram voltados para a religião e ainda não tinham uma estrutura adequada, eram exercidas nos mais diversos lugares. A escola era voltada mais para a instrução do que para a formação. A partir do renascimento e da idade moderna foi que a escola passou a exigir um confinamento dos alunos e a organização das matérias. A partir daí a classe burguesa tinha um interesse direto sobre a escola, configurava-se uma rejeição dos ensinamentos religiosos, a burguesia passara a ter outras necessidades, voltada para a urbanização e o desenvolvimento da sociedade. Além disso, ouve a ruptura da igreja católica com a reforma protestante iniciada por Lutero e Calvino, a partir daí os colégios foram organizados pelas ordens religiosas, de um lado a igreja reformada que defendia a escola primária para todos e repudiava os castigos físi

Dia Do Professor

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A PERCA DA RAZÃO CULTURAL E O DESCAMINHO DA CULTURA NO TOCANTINS: O caso da FLIT em Porto Nacional.

  A proposta de descentralização da FLIT replicando-a em um formato menor pelos municípios que compreende as regiões-gestões das DREs no Estado do Tocantis,a principio se apresentava ao público envolvido: professores, artistas, artesões, poetas,          escritores, estudantes, cantadores, comerciantes,etc.como uma excelente idéia, mas tudo ficou confuso quando se colocou ou tentou colocar em prática a idéia, logo descoberto que mais era um projeto de reinvenção da roda do que uma feira de literatura e valoração das culturas locais, isto é, fazer diferente o que já foi feito em gestões anteriores.Tudo continuou com o comando das principais ações do evento em Palmas (contratação e escolha de artista para shows;contactos com editoras;aluguéis da infra-estrutura, parceria com entidades públicas e privadas e etc.) só ficando para o município sede a disposição das barracas de comida e bebidas, que aliás o numero superava em muito os espaços de vendas de livros, e os serviços de atendiment

Seminário do livro: Marxismo e Geografia (texto base)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PORTO NACIONAL Seminário do livro: Marxismo e Geografia Acadêmicos: Saimon Lima, Aleandro, Cleidimar Lima, Noé, Raí Profº Dr. Eliseu Lira Curso: Geografia Crise da Geografia Determinismo e Possibilismo Uma coisa depende da outra Representação caótica do conjunto da realidade Em alguns lugares , iniciou-se uma racionalização da análise geográfica – aplicando os métodos da chamada “Nova Geografia” ou “geografia quantitativa Materialismo histórico Simultaneidade entre a relação homem com a natureza e homem com homem Quando Marx fala de capital, não pensa em algo que diga respeito exclusivamente à produção econômica ou técnicas de produção, mas em algo que ao mesmo tempo se refere à sociedade e ao território Filosofia e Geografia Geografia e filosofia: a aproximação das duas disciplinas é hoje vista pelo geógrafo como um fato que, no Máximo, pode ter u

Alienação e Ideologia

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PORTO NACIONAL Alienação e Ideologia Segundo o autor do texto, o trabalho passou a ser uma obrigação, essa ideologia do trabalho vem como um fator imposto a sociedade em prol dos empregadores. Esse trabalho que antes era algo agradável e familiar passou a ser um fardo quando se separou o produto do produtor. Estamos falando de um trabalho de massa, onde a força de trabalho serve a um interesse que é o do empregador e não o do empregado. Segue se uma rotina onde se paga pelo trabalho e não se tem possibilidade de crescimento como trabalhador, ou seja, é um trabalho alienante e que aos poucos foi tendo se como normal, algo que deve ser feito por todos ou por uma grande maioria. Procura-se uma racionalização do trabalho, uma burocratização que vem para controlar a sociedade. A tecnologia e a modernização da sociedade não nos libertaram dessa ideologia que veio junto com o capi

Educação e Pedagogia

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PORTO NACIONAL Profª Drª Berenice Filosofia da Educação Acadêmico Saimon Lima Educação e Pedagogia Segundo o texto analisado a educação pode ser adquirida de duas formas, a informal, que se desenvolve dentro de casa e a formal que é praticada nas escolas. A educação, que também faz parte da cultura, serve tanto para manter essa cultura como para modificar essa cultura que sempre é ensinada de geração a geração. A educação serve para abrir espaço para o novo e para fazer crítica sobre o que já é existente. Ela faz parte da sociedade e de tudo o que acontece nela. E por isso há a necessidade de uma educação planejada e organizada e é ai que entra a pedagogia, uma ciência que vai resolver o problema do processo educacional. A pedagogia é uma ciência metódica, crítica e pratica que anda lado a lado com o processo educacional. De acordo com o texto, a pedagogia busca c

Artigo LDB (projeto)

Lei de Diretrizes e Báses da Educação Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Artigo 22º RESPALNADES, Aleandro Gomes aleandrogomesresplandes@uft.edu.br LIMA, Cleidimar Cleidimar2802@hotmail.com COSTA, Noé Ferreira no.mengo@hotmail.com.br BRITTO, Saimon Lima de saimonlima@uft.edu.br RESUMO A formação comum garante uma linha de homogeneidade mínima na qualidade dos serviços educacionais. Do contrario, as desigualdades inter-regionais terminariam por impregnar os programas escolares de forma profundamente comprometedora, mas essa homogeneidade não é o que vemos na prática quando o assunto é qualidade na educação e no desenvolvimento desses jovens, uma vez que existe uma discrepância entre alunos de certas regiões e etnias do país e até mesmo na mesma região só que em escolas públicas e privadas. Essa ineficiência da LDB em que em seu artigo 22 fala sobre uma progressão no trabalho e uma continuidade nos estudos é clara na prática das escolas quando esse
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PROJETO SOBRE AS LIGAS CAMPONESAS NA REGIÃO DE DIANÓPOLIS, QUE RESSALTA A FIGURA DO CAMPONÊS REVOLUCIONÁRIO CLODOMIR DE MORAIS FOI HOMOLOGADO PARA BOLSA DE PESQUISA PERMANÊNCIA NO CURSO DE GEOGRAFIA NO CAMPUS DE PORTO NACIONAL TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: AS LUTAS PELA REFORMA AGRÁRIA NO ANTIGO NORTE GOIANO, ATUAL ESTADO DO TOCANTINS: O CASO DAS LIGAS CAMPONESAS EM DIANÓPOLIS-TO ORIENTADOR (A) DO PROJETO: Prof. Dr. Elizeu Ribeiro Lira NOME DO ALUNO: Saimon Lima de Britto CAMPUS: Campus de Porto Nacional CURSO: Geografia LOCAL DE EXECUÇÃO: Região de Dianópolis – TO GRANDE ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Humanas, soc.aplicadas e letras FONTES DE FINANCIAMENTO 1 – PROCAD/CASADINHO UFT/UFG 2 – PETROBRAS/ EFA/ UFT NOME DO GRUPO DE PESQUISA: NURBA (Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários) PALAVRAS CHAVE: Movimentos sociais, reforma agrária, ligas camponesas. EQUIPE EXECUTORA: Profº. Dr. Elizeu Ribeiro Lira Acadêmico Saimon Lima de Britto INTRODUÇ