Seminário do livro: Marxismo e Geografia (texto base)
SERVIÇO PÚBLICO
FEDERAL
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PORTO NACIONAL
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PORTO NACIONAL
Seminário do livro: Marxismo e Geografia
Acadêmicos: Saimon Lima, Aleandro, Cleidimar Lima,
Noé, Raí
Profº Dr. Eliseu Lira
Curso: Geografia
Crise da Geografia
Determinismo e Possibilismo
Uma coisa depende da outra
Representação caótica do conjunto da realidade
Em alguns lugares , iniciou-se uma racionalização da análise
geográfica – aplicando os métodos da chamada “Nova Geografia” ou “geografia
quantitativa
Materialismo histórico
Simultaneidade entre a relação homem com a natureza e homem
com homem
Quando Marx fala de capital, não pensa em algo que diga
respeito exclusivamente à produção econômica ou técnicas de produção, mas em
algo que ao mesmo tempo se refere à sociedade e ao território
Filosofia e Geografia
Geografia e filosofia: a aproximação das duas disciplinas é
hoje vista pelo geógrafo como um fato que, no Máximo, pode ter um interesse
histórico (mas nenhum geógrafo italiano se preocupou muito até agora em
considera tal relação, ainda que somente em matéria de história da geografia).
Grande parte dos geógrafos considera a filosofia como uma reflexão supérflua.
Grande parte dos geógrafos teoriza, que a “geografia” e uma
ciência sintética. Por outro lado, muitos geógrafos não esconde seu desprezo
pelas considerações abstratas.
O geógrafo americano R. Hartshorne considerou Kant um dos
fundadores da moderna geografia como ciência do espaço e da diferenciação
espacial. De fato. Kant representa o iniciador de uma tradição cientifica que
se delineia, não somente em decorrência de uma rigorosa reflexão filosófica
sobre conceitos de espaço, posição e região ( conduzida, por exemplo, no artigo
de 1768: do primeiro fundamento da distinção das
regiões no espaço), mas também pela instauração (desde 1756)
de um novo método de transmissão do conhecimento – o curso universitário -,
cuja importância para a formação das escolas
Chegamos aqui ao núcleo da teoria da geografia de Kant: a
separação entre ciências especulativas e ciências pragmáticas (ou seja, entre
ciências especulativa e experiência)e em segundo lugar, entre liberdade e
necessidade)são outros tantas elos de uma concepção que, mesmo prescindindo dos
conhecimento geógrafos do momento, não pode deixar de comportar uma concepção
determinista ou mecanicista no que diz respeito ás ralações homem ambiente e
providencia lista ou metafísica, no que diz respeito ao plano histórico e
antropológico.
.
Vejamos Hegel. Na filosofia hegeliana a geografia se coloca de modo totalmente diversos: não como uma
disciplina naturalistas mas como uma disciplina histórica, como estudo das
possibilidade de vida que o ambiente oferece aos povos localizados nas diversas
regiões da terra e como uma das chaves para compreender a historia do mundo.
Em segundo lugar, a diferença se explica também levando em
conta que entre Kant e Hegel – ou melhor, entre as lições kantianas de
geografias físicas e as lições hegelianas de filosofia de historia – existem
Herde, Karl Ritter e Von Humboldt, tendo portanto presente que já se tinham
delineado duas orientações “geográficas” bem diferenciadas: a kantiana, da
descrição físicas do mundo, desenvolvidas por Humboldt e a histórico geográfica
(de influencia Herderiana) desenvolvida por Ritter, na nova cátedra de geografia
instituída em 1820 na universidade de Berlim
Chegarmos, assim, ao núcleo da “geografia historia” ou
historia geográfica de Hegel: a dialética como método para instituir as
correlações entre estruturas geográficas e modos de vida dos povos
Parece, portanto evidente o resultado “ geografia” da
filosofia da historia de Hegel: a dialética do espírito do mundo toma as roupagens de uma historia
nitidamente etnocêntrica justificada sobre uma base geográfica e caracterizada
por um processo histórico unidirecional em que as diversas fases históricas ou
formação histórico naturais são os momentos necessários da progressiva
realização do espírito, que Hegel considera concluída como sociedade germano
cristã ou burguesa.
Devermos julga que mesmo Marx sofreu de algum modo à
influência de Ritter? Entre os estudiosos de Max houver quem não hesitasse em
responder posittivamente
Materialismo histórico e geografia
“este homem vai sucessivamente imaginando as coisas como
seria necessário q elas fossem para servir o seu proposito, e não vai
acomodando seus propósitos sucessivamente às coisas tais quais elas são”.
Marx se declara fiel ao “sensualismo”, isto é ao principio
da “sensibilidade como base de toda ciência”
O materialismo histórico constitui-se portanto como,
anti-filosofia. Instaura uma nova relação entre natureza e homem,coloca-se num
plano decididamente humanista e integralmente historicista e, enquanto tal, não
perde de vista nem a historicidade da natureza nem a naturalidade da historia.
“Não existem,leis abstratas e imutáveis nem para o mundo nem
para o mundo natural”
As mudanças demográficas nada tem de um “dado” biológico e
de uma variável independente.
“A questão da habitação poderá ser resolvida somente após
mudanças sociais de tal alcance que permitam enfrentar a eliminação da antítese
entre cidade e campo, que foi levada ao auge pela atual sociedade capitalista
(...) A solução da questão da habitação não traz consigo a solução da questão
social, mas, ao contrário, somente a solução da questão social, isto é, a
abolição do modo de produção capitalista, tornará ao mesmo tempo possível a
solução do problema da moradia”
Das “sociedades naturais”
à “sociedade histórica
à “sociedade histórica
As “condições Naturais” do trabalho e da produção
A condições geográficas da reprodução e da acumulação nas
sociedades pré-capitalistas
Das formas pré-capitalistas à sociedade feudal como forma de
transição ao capitalismo
Revolução industrial e gênese da renda fundiária capitalista
Capitalismo e contradições ecológico-territoriais
Relação entre homem e natureza
A tendência de criar um mercado mundial é dada imediatamente
no próprio conceito do capital
O comercio apresenta-se como pressuposto essencial: no
momento o que interessa é a produção (interessa a todos) e não mais como
produção autônoma, para troca de seus excedentes
Capaz de subordinar as necessidades do homem como meio de
produção ou objeto de consumo
O capital não tem considerações com a saúde, nem a duração
de vida dos seus operários
A ruptura do vinculo sociedade-natureza, aumento da
sociedades urbanas
A grande industria e a grande agricultura. Força natural do
homem e força natural da terra.
A consciência humana
Bibliografia: Marxismo e Geografia, Massimo Quani
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