Educação formal: a instituição escolar (síntese)
Educação formal: a instituição
escolar
No inicio, na antiguidade, a escola
era informal era exercida pela família, pelo grupo. Na idade média esses ensinamentos
eram voltados para a religião e ainda não tinham uma estrutura adequada, eram
exercidas nos mais diversos lugares. A escola era voltada mais para a instrução
do que para a formação.
A partir do renascimento e da idade moderna foi que a escola passou a exigir um confinamento dos alunos e a organização das matérias. A partir daí a classe burguesa tinha um interesse direto sobre a escola, configurava-se uma rejeição dos ensinamentos religiosos, a burguesia passara a ter outras necessidades, voltada para a urbanização e o desenvolvimento da sociedade.
Além disso, ouve a ruptura da igreja católica com a reforma protestante iniciada por Lutero e Calvino, a partir daí os colégios foram organizados pelas ordens religiosas, de um lado a igreja reformada que defendia a escola primária para todos e repudiava os castigos físicos, por outro a reação da igreja católica que estabelecia uma disciplina militar com o principal objetivo de propagação da fé e da luta contra os infiéis e, para que melhor fossem o aprendizado e a obediência intensificou-se o uso dos castigos corporais.
Apesar das escolas serem em sua maioria dos jesuítas surgiu uma preocupação por parte de alguns estudiosos em relação a metodologia e ao que estava sendo ensinado. Foi daí que Comênio, apesar de ser da escola tradicional, defendia a escola única, universal e de responsabilidade do Estado. Ainda no século XVII as escolas que se opunham à linha dos jesuítas voltavam-se para as novas ciências e para o pensamento cartesiano.
Com a Revolução Industrial no século XVIII ouve uma necessidade de formação técnica especializada para atender ao sistema fabril crescente. A Ênfase na educação elementar se devia, portanto, não só ao interesse de ensinar, mas de organizar as massas que vinham do campo em direção a cidade e submetê-las à disciplina e à obediência. O processo de controle acentuou-se no século XIX, com a instalação das escolas de ensino mutuo, onde um professor ensinara para muitos alunos em grandes galpões e os que se destacavam ensinavam os demais em uma espécie de monitoria. Este processo reduzia os custos e mantinham a disciplina, mas os resultados eram negativos.
Ainda no século XIX, a escola tradicional passou por muitas criticas, muitas delas devido às descobertas cientificas nas áreas da biologia e das ciências humanas. A partir dessas descobertas passou-se a ter uma atenção às diferenças individuais.
Apesar de alguns
progressos, persistiam os internatos com disciplinas rígidas e vigilância, mas,
além disso, acelerou-se o processo de democratização do ensino, com as
reivindicações de uma escola pública, leiga, gratuita e obrigatória que pudesse
alcançar as classes não-privilégiadas.O século XX foi marcante pela
busca da superação da escola tradicional que era excessivamente rígida e
voltada para memorização de conteúdos. As críticas feitas a escola tradicional
mostram que ela era incapaz de atender uma sociedade em constante mutação. Na
primeira metade do século XX intensificou-se a relação da pedagogia com as
demais ciências com especial atenção ao aluno. Não faltou também orientação de
cunho positivista, mecanizando o processo educacional e minimizando o papel do
professor tal como ocorreu com as reformas tecnicistas, onde predominava o
ensino apostilado e com aulas pré-determinadas. A partir do renascimento e da idade moderna foi que a escola passou a exigir um confinamento dos alunos e a organização das matérias. A partir daí a classe burguesa tinha um interesse direto sobre a escola, configurava-se uma rejeição dos ensinamentos religiosos, a burguesia passara a ter outras necessidades, voltada para a urbanização e o desenvolvimento da sociedade.
Além disso, ouve a ruptura da igreja católica com a reforma protestante iniciada por Lutero e Calvino, a partir daí os colégios foram organizados pelas ordens religiosas, de um lado a igreja reformada que defendia a escola primária para todos e repudiava os castigos físicos, por outro a reação da igreja católica que estabelecia uma disciplina militar com o principal objetivo de propagação da fé e da luta contra os infiéis e, para que melhor fossem o aprendizado e a obediência intensificou-se o uso dos castigos corporais.
Apesar das escolas serem em sua maioria dos jesuítas surgiu uma preocupação por parte de alguns estudiosos em relação a metodologia e ao que estava sendo ensinado. Foi daí que Comênio, apesar de ser da escola tradicional, defendia a escola única, universal e de responsabilidade do Estado. Ainda no século XVII as escolas que se opunham à linha dos jesuítas voltavam-se para as novas ciências e para o pensamento cartesiano.
Com a Revolução Industrial no século XVIII ouve uma necessidade de formação técnica especializada para atender ao sistema fabril crescente. A Ênfase na educação elementar se devia, portanto, não só ao interesse de ensinar, mas de organizar as massas que vinham do campo em direção a cidade e submetê-las à disciplina e à obediência. O processo de controle acentuou-se no século XIX, com a instalação das escolas de ensino mutuo, onde um professor ensinara para muitos alunos em grandes galpões e os que se destacavam ensinavam os demais em uma espécie de monitoria. Este processo reduzia os custos e mantinham a disciplina, mas os resultados eram negativos.
Ainda no século XIX, a escola tradicional passou por muitas criticas, muitas delas devido às descobertas cientificas nas áreas da biologia e das ciências humanas. A partir dessas descobertas passou-se a ter uma atenção às diferenças individuais.
Para muitos, é importante inserir o ensino na era digital, com seus mais
modernos equipamentos e tecnologias, ideia está que esbarra em outro problema,
o analfabetismo digital, a exclusão de grande parte da sociedade do acesso a
esses equipamentos. Sempre que a sociedade passa por mudanças, exigi-se um novo
sistema educacional para acompanhar essa mudança, mas toda reforma educacional
é passível de interesses particulares de poucos. Reforcemos então, a importância da função da
escola, sobretudo como local privilegiado para a crítica do saber apropriado.
Bibliografia: Introdução à
Filosofia: aprendendo a pensar, Luckesi, Cipriano Carlos, Passos, Elizabete
Silva. 2ed. São Paulo: Cortez, 1996.
Comentários
Postar um comentário