A Imprensa Burguesa - A Verdade

Diariamente a imprensa burguesa (TVs, jornais e rádios) despeja uma enxurrada de mentiras sobre
a classe operária e o povo e analisa os fatos (desemprego, violência, greves, corrupção, guerras
etc.) sempre isoladamente, sem relacioná-los com suas verdadeiras causas. O objetivo da
imprensa dos capitalistas não é informar ou muito menos informar a verdade, e sim divulgar o
ponto de vista, as idéias e a concepção de mundo das classes dominantes, da burguesia e de seu
apodrecido regime econômico, político e social, o capitalismo.
No Brasil todas as redes de televisão, os grandes jornais e rádios são propriedades privadas de
não mais que dez famílias de grandes capitalistas. Por isso, em seus noticiários, fazem de tudo
para traçar um quadro cor-de-rosa da situação e de um futuro promissor para o capitalismo.
Esforçam-se, os meios de comunicação da burguesia, para difundir a idéia de que a sociedade
nunca será transformada, que sempre houve e sempre haverá os que exploram e os que são
explorados, os ricos e os pobres e, ao mesmo tempo, procuram inculcar nos trabalhadores,
particularmente nos operários, que em vez de unir-se aos seus companheiros numa greve para
defender seus direitos e salários, devem é buscar as graças do patrão. Dessa forma, o papel dos
meios de comunicação da burguesia é corromper a consciência das massas trabalhadoras.
Mesmo quando mostram-se indignados com um crime, com uma violência policial contra
trabalhadores ou com uma denúncia de corrupção nos governos capitalistas, evitam revelar as
verdadeiras causas de tudo isso e como acabar com esses males. Não faltam “teorias” para
justificar essa maneira de proceder dos jornalistas e escritores na imprensa burguesa. A mais
difundida é a de que, devido ao gigantesco volume de informações que as pessoas recebem hoje,
é necessário o máximo de objetividade possível no jornalismo. É em nome dessa objetividade, que
numa reportagem ou notícia veiculada nunca perguntam “por quê”; o que causou a violência; qual
a razão do desemprego ou da guerra. Limitam-se a dizer que tal fato ocorreu, a “informar”. Todo o
sofrimento e exploração dos trabalhadores é apresentado como algo ruim, mas inevitável.
Eles, os donos dos meios de comunicação, falam em liberdade de expressão e juram a defender.
Mas onde podem os trabalhadores manifestar suas opiniões sem serem censurados pelos
patrões, os proprietários dos jornais, das rádios e das TVs? A única liberdade que concedem é
para falar apenas o que eles querem que falem. A imprensa burguesa é na verdade uma força
bruta que impede a livre expressão dos trabalhadores e encobre os crimes dos capitalistas e do
governo, distorcendo e falsificando os fatos, plantando e inventando notícias.
Acreditar que essa imprensa burguesa tem algum compromisso com a verdade é o mesmo que
acreditar ser possível um camelo passar pelo buraco de uma agulha.
“O primeiro dever da imprensa é minar todas as bases do sistema político existente”
A classe operária, os camponeses e todo o povo, são, isto sim, envenenados diariamente
por esses meios de comunicação. Deles recebem, apenas, o resultado de toda uma gigantesca
operação de corromper mentes e corações: o “amortecimento” das contradições de classes e a
pregação de uma paz entre as classes.
Nessa situação, as massas populares e, em particular, a classe operária, não têm outra saída que
não seja declarar guerra à mentira, à falsificação e à farsa da imprensa burguesa. Em outras
palavras, a classe operária necessita de uma imprensa oposta – por seu caráter, por seu conteúdo
e por sua linha política e ideológica – à imprensa burguesa. Ou seja, uma imprensa que expresse a
concepção marxista do mundo e da luta de classes.
fonte: http://averdade.org.br/

Comentários