A Conquista do Voto Feminino


Por @geopocket
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

A permissão para o voto feminino no Brasil 🇧🇷foi declarada há 89 anos, em 24 de fevereiro de 1932, com a chegada do primeiro Código Eleitoral brasileiro.

Ainda que pareça muito tempo, o Brasil 🇧🇷 declarou esse direito mais de dez anos depois da maioria dos países, que o fizeram na primeira década do século 20.

Nova Zelândia 🇳🇿, Austrália 🇦🇺 e Noruega 🇳🇴 foram os primeiros países a reconhecer o direito feminino ao voto, ainda assim com ressalvas. Na Arábia Saudita 🇸🇦, por exemplo, esse direito não era garantido até 2011 (e ainda hoje possui restrições).

A história do voto feminino no Brasil 🇧🇷 começa quando as mulheres passam a reivindicar mais direitos na esfera pública. A primeira vez que uma mulher votou no Brasil 🇧🇷 foi em 1880. A legislação vigente dizia que “todo brasileiro possuidor de um título científico poderia votar”. Por esta razão, a dentista Isabel Dillon usou esta “brecha” para exercer seu direito solicitando sua inclusão na lista de eleitores do Rio Grande do Sul.

Em 1919 é apresentado o primeiro projeto de lei sobre o voto feminino. Com a elaboração do primeiro Código Eleitoral do Brasil 🇧🇷, em 1932, houve a criação da Justiça Eleitoral, de eleições padronizadas e voto obrigatório, secreto e universal, incluindo as mulheres.

Nas eleições legislativas de 1933, as brasileiras puderam votar e ser votadas pela primeira vez. Incorporado à Constituição de 1934, o voto feminino era estendido às mulheres solteiras e viúvas que exerciam trabalhos remunerados. As mulheres casadas deveriam ser autorizadas pelos maridos para votar. No ano seguinte, o Código Eleitoral de 1935, igualou o voto feminino ao masculino.
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Mapa base: Reddit.
Fonte: CNN Brasil.
Texto completo em: https://bit.ly/2Nuieg1.
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