UNIVERSIDADE FEDERAL DO ARAGUAÍA: JUSTIÇA SOCIAL PARA O BICO DO PAPAGAIO.
Por Luana Nunes
O reitor da Universidade Federal
do Tocantins (UFT), Márcio da Silveira, passou a segunda-feira (09) em
Brasília, onde cumpriu agenda em prol da UFT e da recém criada
Universidade Federal do Araguaia. Dilma Roussef assinou o decreto que cria,
além da Federal do Araguaia, outras quatro universidades federais, fortalecendo
o processo de interiorização do ensino superior implementado pelo Governo
Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC). A nova universidade do
Tocantins engloba os campus de Araguaína e Tocantinópolis, e deve
ainda ser submetida à aprovação do Congresso.
Já às 16h, Silveira esteve
reunido com Jesualdo Farias, secretário do ensino superior do MEC, para
tratar da repactuação dos recursos da UFT e do processo de criação efetiva
da Federal do Araguaia. Na ocasião, foi pactuada a situação orçamentária e
financeira da UFT, que sai otimista com o fato de conseguir liquidar 80
por cento do previsto, quantia significativa diante do atual
cenário.
Quanto ao processo de criação da
nova universidade, Silveira destaca que o mesmo devo acontecer em 2017 ou 2018,
visto que com todas as condições favoráveis, isso leva de um ano à um ano
e meio para acontecer. Diante disso, ele destaca que o processo será
conduzido pela nova gestão da UFT, prof. Isabel Auler e prof. Eduardo
Bovolato, escolhendo um tutor desse processo, o reitor pró-tempore, que irá
constituir toda a universidade, e a partir disso, dentro de um devido
planejamento, realizar um um processo eleitoral e eleger de forma definitiva o reitor
dessa nova universidade.
"De um lado é um processo
que preocupa pela situação fiscal, de ajuste, que o País vive, mas por outro
lado é uma oportunidade visto que Araguaína é o segundo maior câmpus da
UFT, Tocantinópolis está a 600 km de Palmas; e acredito que a região do
Araguaia possa ser uma nova universidade, dentro uma nova realidade. É evidente
que que a lógica de criação e implantação de novos cursos, qual o plano de
desenvolvimento institucional de cada câmpus e dessa universidade, deve ser discutida
com a comunidade, principalmente em Araguaína e Tocantinópolis",
declara Silveira. Para finalizar, Silveira reforça que será preciso um
esforço dos nossos parlamentares em Brasília para que o processo de criação
dessa nova universidade se efetive e que, de fato, possa se tornar
realidade.
Novos concursos
Ainda na reunião desta tarde,
foi garantido novos códigos de vaga para a UFT no intuito de consolidar o
processo de expansão de todos os cursos, inclusive o curso de medicina em
Araguaína. A intenção é que a portaria de liberação destas vagas seja
publicada ainda nesta semana, o que possibilitará a realização do concurso em
pouco tempo, para que em agosto já sejam realizadas as posses.
No caso da Federal do Araguaia,
de acordo com o MEC, Araguaína e Tocantinópolis tem número suficiente de
professores, mas deverão ser disponibilizados 100 códigos de vagas para
servidores técnicos-administrativos, e os cargos de direção que irão compor a
nova reitoria.
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